Servidores do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá - IAPEN participaram do último módulo do treinamento básico de Constelações Familiares ocorrido na quinta-feira, 22, no auditório do Ministério Público. As atividades que começaram em maio deste ano fazem parte do Projeto Oficina de Constelação Familiar no Sistema Prisional Amapaense e conta com a participação voluntária de 30 agentes e educadores penitenciários.
A oficina foi dividida em seis módulos. Os participantes estão conhecendo mais uma ferramenta para resolução de conflitos de forma pacífica. Servidores como a educadora penitenciária Neangela Coimbra, que é Psicóloga, estão percebendo que a Constelação Familiar tem muitas utilidades no sistema carcerário. “o método pode ajudar a entender a dinâmica familiar do interno, partindo desse princípio dando oportunidade de mudar sua própria estória”, destacou.
A consteladores Marilise Einsfeldt usou como exemplo prático uma reeducanda da Penitenciária Feminina que decidiu assumir a maternidade e fazer o registro de sua primeira filha depois de participar da constelação.
Para o agente penitenciário Alan Kardec, a Constelação vai ajudar na mudança da conduta diante das dificuldades “Aprendi que é possível se colocar no lugar do outro e pela observância entender determinadas atitudes”, comentou.
O diretor-presidente do IAPEN, Lucivaldo Monteiro, ficou muito satisfeito com a dedicação e empenho do grupo que de forma voluntária abraçou o projeto e estão contribuindo para essa mudança que está ocorrendo dentro do cárcere.
O projeto é fruto da parceria entre IAPEN através do Núcleo de Práticas Restaurativas do IAPEN - NUPRE e Ministério Público do Estado do Amapá por meio da Promotoria de Execuções Penais. Tem como palestrantes as consteladoras Marilise Einsfeldt e Neiva Klug, é coordenado pela Promotora de Execuções Penais, Maria do Socorro Pelaes, e gerenciado pela coordenadora do NUPRE, Valéria Leite, e pela também facilitadora Raquel Souza.